Psicopata do amor

Eu procurei um papel
Para rabiscar um poema,
Um verso, uma canção
Que eu pusesse ver
E lembrar você

Andar nas ruas
Me faz lembrar você
Aquela musica
Me faz lembrar você
Incrível!

Ainda que passem longos anos
O que senti por você
Foi verdadeiro e intenso
O mais puro sentimento
Que já existiu dentro de mim

Eu tentei encontrar
As palavras certas para dizer
Que eu e rezo por você
Para que você seja feliz
Ainda que eu não seja

Esse sentimento de solidão
Está me matando aos poucos
Meu coração me lembra todos os dias
Do dia em que te deixei partir
A culpa é minha

Eu não deveria ter aceito
O convite para andar juntos
Foi intimo demais
Compartilhar esses sentimentos dói muito

Onde você estiver
Esteja vendo que daqui de dentro
Brota uma rosa
Vermelha
Repleta de espinhos

Espinhos dessa paixão mal resolvida
Caída num poço sem fim
Excluída de uma vida
Que se diz reprimida
Mas sabe que não é assim

Dos meus olhos
Brotaram lágrimas
Mas do meu coração
Todo o amor que tinha
Você levou

Bandido!
Pobre menino bandido!
Me roubou
Me abandonou
Agora, só estou.

Não vou esquecer
A maneira que nos conhecemos
O primeiro beijo que demos
A primeira confissão de amor
E o meu coração que você levou

Adeus meu amor!
É hora de partir
E juro que vou tentar
Não morrer de rir
Pois, de um psicopata fugi.

E você lendo isso aqui
Tome cuidado aí
Pois meu coração ainda sente
Falta do seu beijo quente
Mas minha consciência
Teima, em dizer que agora
Tudo vai bem
Se vai bem...
Outro dia conto mais.

Sônia Macêdo